O povo nas ruas - mudança à vista!

O povo está indo às ruas. Eu apoio! Temos que nos manifestar diante todas as injustiças que nos acontecem, frutos de uma má administração pública misturada com corrupção. O povo está engasgado, ninguém aguenta mais. Toda mudança causa incertezas e tomara que tudo isso que está acontecendo nos leve para uma situação melhor, mesmo que demore.
Acabei de ler um post que quero dividir com vocês.
Abraço a todos e boa leitura:
https://medium.com/primavera-brasileira/dfa6bc73bd8a

Andar de bicicleta - Preserva a natureza e cuida da saúde

Bom dia a todos,

Deixei o meu carro descansando na garagem e resolvi ir de bicicleta para o serviço. Já algum que venho pensando nisso. Cancelei a minha matrícula na academia, e agora venho curtindo os caminhos pedalando. Cansa um pouco, estou com as pernas bambas hoje. Mas enfim, bicicleta é um meio de transporte limpo, barato e ainda faz você exercitar. Não tem porque não tentar.

Vamos andar de bicicleta, minha gente! Sentir o vento batendo no rosto, entrar em contato direto com o sol e com a escassa natureza das ruas. Vamos brigar por nosso espaço no asfalto. Isso me lembra um trecho do livro “Não verás país nenhum” de Ignácio de Loyola Brandão, onde a única coisa boa que tinha por lá que as pessoas apenas andavam de bicicleta. Isso porque um dia houve um engarrafamento tão grave que os carros tiveram que ser abandonados na pista. Se quiserem ler, vale a pena.

Ler, cuidar da saúde e preservar a natureza devem ser os nossos lemas para ter uma vida melhor e garantir a sobrevivência da Terra!

Os homens têm medo das mulheres?

Galera,

Ontem recebi uma crítica de que o blog está por demais feminino e que anda atraindo mais as mulheres. Gostaria de montar uma coisa mais unissex, até por uma questão "política" e vou tentar fazê-lo. Só que venho aqui também fazer um protesto. Sou escritora, certo? Leio bastante. A quantidade de textos que já li, garanto a vocês que a maioria foram homens que escreveram. Nós, mulheres, temos que engolir goela abaixo o que os homens escrevem, mas a hora que começamos escrever, os homens começam alegar que nossa escrita é feminina demais. Os homens andam com tanto medo das mulheres que até um desenhinho de mulher um pouco mais delicado assusta. Se fosse uma foto de mulher pelada, garanto que teria muitas visualizações, e a maioria de homens. A ala masculina ainda não está acostumada a respeitar e admirar o lado mais bonito das mulheres, o lado sensível e forte ao mesmo tempo, nosso lado reflexivo e complexo. Tem muita gente achando que somos só uma casca curvilínea.

Tomara que ele não me esqueça

"Penteio meus cabelos castanho-escuros, que dão aos ombros, passo um batom rosado na boca, olho com uma satisfação surpresa no espelho: “Hoje estou bonita”. Fico-me admirando mais alguns segundos e saio do banheiro. Dou meu “bom dia” a todos e saio lá fora para admirar a paisagem enquanto tia Ronalda prepara meu café da manhã.

Nem é muito tarde como eu pensava, até poderia ter ficado mais na cama se quisesse. Porém, está ótimo, agora posso curtir por mais tempo a natureza. Pensando bem, acho até interessante ter vindo para a fazenda. O que me preocupa é ficar tanto tempo. Tanto tempo sem Renato, tanto tempo... Tomara que ele não me esqueça... Será que ele ao menos lembra de mim?"

Trecho extraído do romance "Livremente Mara" de Raquel de Souza

Um mundo melhor começa com sonhos bons

Ontem, dia 3 de junho de 2013, nossa ONG ATELIFA (Associação de Teatro e Literatura Fábula) compareceu novamente à Câmara Municipal de Alfenas. Com discussão acalorada, os vereadores, em sua maioria, estão apoiando projetos que, se aprovados por nosso prefeito, irão fazer muito bem a nossa cidade. Um dos projetos é de uma ONG que simpatizamos muito, a SAEPA, que protege animais abandonados e apoia a castração de animais para evitar a superpopulação de animais e o consequente abandono. Eles querem abrir uma clínica pública para atendimento de animais provenientes de famílias que não podem custear o tratamento veterinário particular. Parabéns, SAEPA! Estamos com vocês!

 

Também gostaríamos de parabenizar e desejar “merda”, que significa “boa sorte” no linguajar teatral, para o Grupo Mundo de Teatro que está em Moçambique apresentando Cara...Vela, levando o teatro alfenense para além mar.

Bom dia a todos!

 

 

Gravidez na Adolescência

Nos tempos modernos, a gravidez passou a ser cada vez mais tardia. Com frequência se ouve falar de uma mulher grávida com mais de 30. No entanto, também é comum ver algumas adolescentes grávidas. A primeira coisa que se ocorre na minha cabeça é que foi um acidente, carência de informação sobre anticoncepcional e falta de orientação sexual. No entanto, enquanto escrevia Livremente Mara e ela desconfia que está grávida, percebi que Mara gosta e deseja essa gravidez precoce. Foi aí que compreendi o quanto Mara era diferente de mim e foi um ímpeto escrever sobre esse desejo interior. “Um humaninho pode estar sendo gerado em minha barriga agora. Doce. A primavera chegando e meu bebê aqui. Vai ser a criança mais especial, mais linda de todas. Como se chamará? Vai mudar minha vida para sempre. Por que nunca pensei que meu sonho íntimo era esse? Meu sonho melhor, o melhor sonho que uma mulher pode ter. É isso! Todos os meus atos, de um modo ou de outro me levam à reprodução, ser mãe. É isso que quero. Sou tão nova na idade mas acho que sou adiantada no tempo.”[1]

Uns tempos depois de escrever Livremente Mara, assisti Juno, um filme que trata de uma adolescente que engravidou de propósito. No entanto, uma gravidez na adolescência sempre traz muitos contratempos. Os estudos podem ser prejudicados, e aquele tempo em que as mocinhas vão às baladas, uma moça que tem filho já fica mais complicado esses passeios. Muito cedo a menina tem que acostumar com trocas de fraldas, idas ao pediatra, a dar mamadeira, a acostumar os ouvidos com choro de bebê. Enfim, a vida fica um tanto séria num tempo em que tudo que se quer é liberdade.

Um livro que fala bem disso é E agora, mãe? de Isabel Vieira, livro imperdível, linguagem fácil e cativante. Vale a pena ler.

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[1] Livremente Mara, Raquel de Souza.

Sei que fadas não existem

"Sei que fadas não existem, há muito tempo, deixei de acreditar nelas, mas quando estou muito triste queria tanto que uma fadinha existisse para resolver meus problemas e com um simples toque de varinha de condão, resolvesse tudo... Sempre, lembro da fada cor-de-rosa. Já quase mulher e ainda divagando em fadas, ai meu Deus!"

 

 Texto extraído do romance LIVREMENTE MARA